quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Dica de livro infantil: Chapeuzinhos Coloridos

   Olá amorecos, tudo bem?
Estou aqui hoje para passar a dica de um livro infantil mara para dar de natal para os filhos, sobrinhos, filhos de amigos, ou pra se ter na estante pra quando crianças leitoras chegarem em casa.




   São seis pequenos contos com releituras do clássico de Perrault, escritos de maneira bem humorada. Em cada conto a Chapeuzinho tem uma personalidade, a vovó é mais astuta que  o normal (ou menos, rs!), o Lobo nem sempre é mal, o conteúdo da cestinha também muda, as perguntas clássicas que a menina faz recebem respostas criativas e os finais são todos muito legais. Li para meus alunos e eles amaram! Com texto de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, o livro conta com ilustrações lindas de Marília Pirillo que tem um blog show e que dá pra conferir um pouco das "filhas" dela como ela chama suas Chapeuzinhos. Veja aqui.

ALERTA DE SPOILER!!!



   No primeiro conto temos Chapeuzinho Azul levando uma torta de amoras azuis para a vovó. No caminho ela encontra o Lobo que sugere que ela vá pelo caminho mais longo e leve miosótis azuis para a vovó. Ao correr para a casa da velhinha se passando por Chapeuzinho, a mulher recebe o Lobo com um tiro de espingarda e leva o Lobo ao forno. Chapeuzinho chega satisfeita fazendo as perguntas de sempre e vibrando porque mais uma vez um lobo caiu no plano delas. Elas comem, dormem e roncam chamando a atenção de um Caçador, que leva as duas presas por estarem matando uma espécie de Lobo em extinção.


   No segundo e mais engraçado conto conhecemos a gulosa e gorducha Chapeuzinho Cor de Abóbora que leva uma torta de abóbora com cobertura de chantili e uma cereja em cima para a vovozinha. No caminho encontra o Lobo que sugere que ela vá pelo caminho mais longo com muitas árvores frutíferas. Ao chegar na casa da vozinha, o Lobo a devora e espera pela menina, que chega, faz as perguntas costumeiras e é devorada pelo Lobo. Cansado, o Lobo dorme e ronca tão alto que atrai um Caçador que até tenta abrir a barriga do bicho, mas, ele acorda antes e devora o Caçador, que de acordo com o Lobo, estava muito salgado. Então ele come a torta e por fim a cereja. Após comer tanto o Lobo explode deixando todos em pedaços para sempre.



    No conto Chapeuzinho Verde - verde-dólar, detalhe - a torta é de limão, e ao encontrar o Lobo, este sugere que ela vá pelo caminho mais longo onde tem uma fonte que as pessoas jogam moedas. A vozinha é muito mão-de-vaca, o Lobo come a velhinha e ao chegar à casa da vovó, Chapeuzinho faz as perguntas clássicas. O Lobo se cansa, come a menina e tira uma soneca, mas, ronca muito alto e chama a atenção de um Caçador, que pensa que pode ficar rico matando um Lobo raro como aquele. Ele então atira no Lobo e ao abrir a barriga dele para tirar a pele vê a vó e a menina lá dentro. Ele concorda em tirar as duas de lá desde que elas paguem por isso.




   Em Chapeuzinho Branco, o pai da menina é falecido e na cestinha vão suspiros. No caminho ela encontra o Lobo que sugere que ela vá pelo caminho mais longo para encontrar crianças para brincar com ela, uma vez que a menina era solitária. O Lobo então corre para a casa da avó, e ao chegar, nota que ela nem se assusta. A senhorinha vive muito sozinha e triste e aceita seu fim, sendo devorada pelo Lobo. Ao chegar na casa da vovó, a menina faz as perguntas de sempre recebendo mais uma vez respostas que condizem com a história da vez. Só que dessa vez o Lobo acaba ficando triste com a tristeza da menina e quando ela começa a chorar, ele acaba chorando junto com ela. Choram tão alto que chama a atenção do Caçador que chega junto com a mãe da menina. Assim que se veem, o Caçador e a mãe descobrem que eram vizinhos de infância e que ele sempre nutriu um amor pela vizinha. Resultado? O Lobo devolve a vovó, o Caçador se casa com a mãe de Chapeuzinho, convidam a vovó para morar com eles e o Lobo cansado de ser solitário pede para ser adotado como bichinho de estimação.



    O conto da Chapeuzinho Lilás é muito engraçado. A menina dessa vez é obediente e trabalhadora, e leva na cestinha revista de fofocas para a avó. Ao encontrar o Lobo no caminho, ele sugere que ela  vá pelo caminho mais longo e colha lilases para a vovó e chega primeiro na casa da vovozinha fofoqueira. O Lobo bate na porta, mas, se esconde antes que a mulher abra a porta. Chapeuzinho então chega, faz as perguntas de sempre com respostas criativas e elas começam a ler as revistas de fofocas e acabam dormindo. O Lobo ainda escondido estava observando as duas o tempo todo e fica orgulhoso de si mesmo por não ter devorado as duas. Com sono também, ele se joga no meio das duas e dorme, mas, eles roncam tão alto que chamam a atenção de um Caçador que conhece a fama do Lobo e acaba matando-o com um tiro de espingarda. Todos ficam famosos, mas o Lobo morreu por sua fama, rs!




    E por fim temos a Chapeuzinho Preto que foi o conto mais bonito e sério desse livro. Chapeuzinho leva jabuticabas na sua cestinha e ao encontrar o Lobo, este sugere que ela vá pelo caminho mais longo onde tem muitas flores sempre-vivas, e ele chega primeiro na casa da avó. Ao chegar lá, ele toca a campainha e a vozinha ao atender a porta revela que estava esperando pelo Lobo, que já viveu bastante e que aceita seu destino. Ele devora a avó e fica esperando a menina. Só que dessa vez, Chapeuzinho se demora demais, e quando chega até a casa da avó, vê um espelho e nota que já é uma adulta, e dessa vez, as perguntas clássicas, ela não faz para o Lobo, mas, para seu próprio reflexo no espelho. Ao avistar o Lobo ela questiona quem ele é, e ele se identifica como o Lobo dos lobos, conhecido também como tempo. Eles comem as jabuticabas e vão dormir juntos, mas, roncam tão alto que o Caçador ouve e invade a casa da vovó. Ele dispara diversos tiros na direção do Lobo, porém, não consegue acertar nenhum. O Lobo então pede para ser amigo do Caçador, que com medo indaga o Lobo o fato de que ele o engolirá também. O Lobo afirma que ainda demorará bastante para isso acontecer, e assim, todos ficam felizes e amigos.


    O final de cada conto traz uma lição de vida referente ao momento. Sobre a importância de falar a verdade, de fazer amigos, de aproveitar o tempo... Por mais que eu tenha falado sobre o conto em si, não contei a moral de nenhuma das histórias, hihihih...
    
    Então é isso, chuchus da tia Cecy. Espero que tenham curtido a dica de hoje. Vou parando por aqui, pois amanhã tem reunião de pais, o ano está acabando e as chorumelas já começaram hoje, rs! Por favor, salvem a professorinha! Ahahahaaha!!!

Beijooooo

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Dica de livro: A Invenção de Hugo Cabret

    Boa noite, amores, tudo de boa?
Por aqui está tudo corrido! Passei a tarde hoje fazendo baldinhos de natal para a festinha de despedida das crianças. Ainda tem o período de reforço dos alunos, mas, alguns já se despedem essa semana. A parte mais horrível de ser professora é essa: ter de se separar daqueles pimpolhos terríveis que aprendemos a amar durante o ano...

    Enfim, hoje estou aqui para dar a dica de um livro que minha aluna me emprestou. A Invenção de Hugo Cabret, escrito por Brian Selzenick, com 534 páginas publicado pela editora Edições SM.



    Gente, olha que capa maravilhosa? Cheia de detalhes em metal, tão linda...

SINOPSE: Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem em Paris nos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo toma conta dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento das máquinas. A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto. Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.

    Eu já tinha assistido o filme uns dois anos atrás e me encantei com a trama. Asa Butterfield, Chloe Grace Möretz e Ben Kingsley formam um trio e tanto. Fora que Kingsley ficou muito parecido com Georges Méliès. 


    Desde que li Heróis do Olimpo eu não tinha lido mais nada steampunk, e esse me cativou. Fora que as páginas são muito visuais. Para cada seis páginas escritas mais ou menos, quatro delas possuem apenas um parágrafo por página e as próximas seis são representações com desenhos em preto e branco do que foi lido anteriormente. Dá pra ler em um dia, mas, eu não consegui, muita coisa pra fazer, notas pra fechar, decoração de natal pra fazer... E agora, em cima da hora me surgiu um casório pra fazer também. Quer dizer, fazer o casório não, mas, ser a cerimonialista, ou seja, aquela mina que trampa muito pra que tudo fique perfeito e que ninguém sabe que foi ela quem organizou tudo, hahahaha...



    Fora que aprendi um monte de coisas sobre o cinema primitivo... Sobre Georges Méliès e suas histórias cinematográficas. É um livro muito bem escrito e pra todas as idades. Só fiquei com uma dúvida, tanto no filme quanto no livro: eu não sei qual é a invenção de Hugo Cabret! É sério!!! Ahahahaha... Ele não inventou nada, hahahaaha... Se fosse a descoberta faria mais sentido... Mas, enfim, fica aí a dica de hoje. Já me vou!

    Beijos e queijos! ^.~




***Imagens da internet

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

TAG: DOCTOR WHO

    Boa tarde, meus amores, tudo de boa?
    Continuando as comemorações do Doctor Who Day, resolvi fazer uma TAG sobre minha série favorita.

     Bora lá?

São perguntas simples que vários blogs fizeram em vídeo, mas, eu não, hahaha... Desses vários eu cito aqui o 13 Ideias, deem uma passadinha lá que vocês vão curtir!

Qual é o seu Doctor favorito?

Essa é fácil: eu já disse que o 10º Doctor interpretado por David Tennant é o meu favorito, mas tenho uma química imensa com o Matt, hahaha... Como diz a filha de uma amiga minha, é o "Doctor esquisitinho da tia Cecy", hahahaha... Matt, eu te amo, mas, nessa o Tennant vence.



Qual é a sua história favorita de Doctor Who?

Sem dúvida nenhuma, meu episódio favorito é o especial de natal "A Christmas Carol" (Um Coral de Natal) da temporada 5. Conta uma história parecida com a de Charles Dickens que leva o mesmo nome. Amy (Karen Gillan) e Rory (Arthur Darvill) estão em lua de mel e a nave deles está caindo sobre uma cidade que tem como dono o malvado Kazran Sardick (Michael Gamble, o Dumbledore), que não vai impedir que a nave caia matando a todos e até mesmo uma parte da população. Para salvá-los, o Doutor viaja até o passado e conhece o menino Kazran e o motivo que o levou a torná-lo tão amargo. Com direito a tubarão e cardumes voadores e a galesa Katherine Jenkins cantando para acalmar a todos. Linda história, gosto muito mesmo!



Qual é o seu companion favorito?

Por muito tempo eu achei que minha companion favorita era a Rose, mas, descobri que gosto mesmo da Martha Jones. Apesar de a grande maioria não gostar dela, eu gosto. Salvou o planeta algumas vezes e caminhou pela Terra para levar a palavra do Doutor para salvar a todos, inclusive o próprio Doutor das garras do malvado Master. Martha Jones, a mulher que caminhou pela Terra, defensora do planeta e que salvou o mundo. Mais de uma vez. E ainda por cima, conheceu Shakespeare!!! =)



Qual foi o primeiro episódio de Doctor Who que você assistiu?

Muito sem querer eu mudei de canal porque não tinha nada na TV, e eu nem ficava em casa no horário (eu fazia faculdade na época). Vi um ET esquisito e fiquei assistindo, era o episódio Boom Town, o 11º episódio da temporada 1. No elenco, meu querido Christopher Eccleston como o Nono Doctor, Billie Piper como Rose Tyler, Noel Clarke como Mickey Smith e John Barrowman sendo Capitão Jack Harkness enfrentando uma Slitheen muito zoada!




Qual é a sua temporada favorita de Doctor Who?

Cara, não sei responder... Mas, acho que fico com a sétima temporada. As mudanças durante os episódios foram ótimas, a saída dramática do casal 20 Rory e Amy a importância de Clara durante as eras e a linha da vida do Doctor, o segredo de River - que não era um segredo, mas a gente não pensava nisso do jeito que é - as idas e vindas pelo tempo e espaço e, a regeneração, uau! Muita informação e um Matt Smith fantástico! Adoro essa temporada! Fora que durante essa temporada teve o especial de 50 anos!





Uma história pré ou pós regeneração que você mais goste:

Regenerações me fazem chorar. Eu mal tinha começado a assistir Doctor Who e houve uma regeneração, no terceiro episódio que eu assiti pra ser mais exata. Não entendi nada e chorei largado. A regeneração do Matt pro Capaldi foi um horror, eu chorei muito. No momento em que ele fala "Eu nunca vou esquecer quando o Doutor fui eu!" e logo em seguida ele tira a gravata borboleta eu chorei tão alto que fiquei com vergonha. Maaaaas, a regeneração do Tennant pro Matt acabou comigo, me deixou desidratada. O Décimo Doutor procurando seus amigos e se despedindo de todos eles, encerrando as despedidas com a Rose... E aí aparece aquele Ood falando aquelas coisas e a música "Vale Decem" tocando, o Doctor falando que não quer ir, a regeneração fazendo a TARDIS explodir... E a Cecília desidratando. Foi terrível. Terrivelmente lindo!



Qual é a sua TARDIS preferida?

Olha, gosto muito da TARDIS do Matt com aqueles tons de laranja, e gosto muito da TARDIS original toda branca, mas, a TARDIS toda azul do Capaldi ficou lindíssima! A escrita em Gallifrey no console foi um toque de mestre.




Seu vilão/monstro favorito da série:

Os Adiposes são os vilões mais fofinhos, é verdade, mas, não são meus favoritos. Ontem eu disse no post que gosto dos Daleks, mas, não posso me esquecer dos Weeping Angels (Anjos Lamentadores). Desde que assisti Blink, nunca mais pisquei ao chegar perto de estátuas. Pior foi na minha formatura da facul que o fotógrafo quis porque quis que eu tirasse uma foto ao lado de uma estátua de anjo. Meu cunhado é Whovian e na hora me zoou falando pra eu não piscar que a estátua ia se mexer. Muito a contra gosto tirei a bendita da foto, mas, não esperava o que aconteceu em seguida: a maldita estátua era humana! E na hora que ela se mexeu e tocou na minha cabeça eu dei um berro imenso falando que tinha um Weeping Angel ali e todo mundo - inclusive o fotógrafo e a assistente dele - começaram a rir. Mico imenso na formatura! Ahahahaha...


Qual é o figurino usado por um Doctor que você mais gosta?


Apesar de amar aquele cachecol gigante do sorridente Quarto Doctor, fico com a gravata borboleta e os suspensórios de Matt Smith.



Então é isso, amores! Semana que vem tem mais! Qual série faz vocês perderem a cabeça, hein? Fiquem na paz, e...

GERONIMOOOOO!!!!

***Fotos da internet



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Resenha #37 Doze Doutores, Doze Histórias

    

    Allons-y Whovians de plantão!

E hoje é um dia muito especial para os Whovians espalhados pelo mundo, pois está completando 53 anos que Doctor Who estreou na BBC britânica.

    Todo mundo sabe que sou muito Whovian e acho que já passou da hora de resenhar um livro sobre meu alien favorito. Creio que todos conhecem ou já ouviram falar ao menos uma vez sobre essa série, mas, caso ainda tenha alguém que não tenha ideia do que falo, digo que Doctor Who é uma série inglesa que conta as aventuras de um alienígena chamado "The Doctor", ou O Doutor em português, e seus companions - quem viaja com ele. Nem sempre os companions são humanos ou terráqueos, mas, pessoas de outras dimensões, cachorros de metal e até pessoas de outro tempo. Ele viaja pelo universo, tempo e espaço salvando vidas, planetas inteiros, sistemas solares e se metendo em muita encrenca também. Doctor Who é uma série show de bola, vale a pena conferir!

    Mas, antes da resenha, quero agradecer ao carinho de vocês e a compreensão por ontem. Estava realmente muito cansada, e hoje estou um bagaço novamente, mas, foi lindo demais ver a alegria dos meus pimpolhos sendo homenageados pelo Cabo Peixoto, instrutor responsável pelas aulas do PROERD. Apesar do transtorno com o painel de bexigas, com a decoração precária, com os ensaios exaustivos, valeu a pena ver aquele sorrisão nas carinhas deles! 

    Bora pra resenha, agora?



    Doze Doutores, Doze Histórias foi escrito por doze autores. Cada autor escreveu sobre um Doctor em um tempo diferente. Esse livro é uma coletânea de contos que já haviam sido escritos, e em 2013 quando completou 50 anos da série, eles lançaram a história de número 12 e fizeram um volume único. Não detalharei muito cada conto para não ficar muito extenso, tentarei falar pouco, hahaha...

   Essa foi minha primeira leitura do ano, mas, confesso que demorei para terminar porque simplesmente fiquei meses sem ler nada! Mas, enfim, vamos falar sobre o(s) livro(s), certo?

O Primeiro Doutor: Uma Mãozinha para o Doutor - Eoin Colfer



    Susan Foreman, neta do Doutor, e o próprio estão no ano de 1900 em Londres. O Doutor está em um tipo de consultório médico/ megastore intergaláctico para fazer um implante de uma mão, pois, perdeu a sua em uma batalha contra os Piratas de Alma. A  TARDIS detectou mais uma vez aqueles piratas, e, com o ferimento recente, o Doutor está mais fraco que o normal. Os Piratas de Alma estão capturando diversas pessoas, entre elas, Susan e fazendo coisas horríveis que não posso falar para não perder a graça, hahah...

O Segundo Doutor: A Cidade Sem Nome - Michael Scott




    De volta à Terra, a TARDIS está com um pepino que a impede de viajar pelo vórtice temporal com segurança. Jamie McCrimmon é o companion da vez, e o Doctor pede que o homem busque alguns itens. Jamie vê um senhor sendo assaltado e ao ajudá-lo, Jamie ganhou um livro muito do misterioso como agradecimento. O Time Lord não gosta nada quando descobre que o livro é Necronomicon - Livro dos Nomes Mortos -  que foi escrito por um dos povos mais antigos do universo - e assim que o Doctor diz seu nome, a TARDIS é levada através do universo em uma velocidade muito alta e aterrissa na Cidade Sem Nome, local onde os Archons - uma raça destruidora - habitam. Jamie e o Doctor são separados e ambos precisam ganhar tempo para saírem vivos de lá.

   O Terceiro Doutor: A Lança do Destino - Marcus Sedgwick


    Jo Grant é a companion da vez e, o Doutor - que está passando um tempo na Terra exilado trabalhando na UNIT (Força - Tarefa Unificada de Inteligência). A empresa então os envia em um tipo de missão: digamos que eles precisavam "pegar emprestado sem pedir e se esquecerem de devolver" uma lança que está exposta em um museu de arte. Só que nem tudo são flores, algo dá errado e os seguranças os impedem. E então, o Doctor resolve ser o Doctor e fazer as coisas do seu jeitinho, rs, então ele entra em sua amada TARDIS e volta no tempo encarando muitos perigos e até mesmo  Vickings para conseguir resgatar a lança.

O Quarto Doutor: As Raízes do Mal - Philip Reeve




   Num futuro distante, Doctor e Leela (uma linda selvagem de linhagem Sevateem) estão visitando a Estrutura Heligan e notam que tem algo diferente no ar. Todos os habitantes daquele lugar odiavam o Time Lord e desejavam sua morte. Existe uma árvore que foi geneticamente construída mas que possui gravidade própria, e essa árvore além de ser o lar do povo, ela está nervosa e quer vingança contra o Doutor por algo que ele fez no futuro. O que ele fez? Só lendo!


O Quinto Doctor: Na Ponta da Lígua - Patrick Ness

    Nyssa e Doctor estão no Maine, Estados Unidos, em 1945, ou seja, Segunda Guerra Mundial. Esse é o conto mais estranho que tem nesse livro em minha opinião. Ao mesmo tempo que é uma narrativa complexa ela é engaçada. Temos um período de guerra, um menino judeu-alemão, uma garota negra em uma cidade branca e protestante que foi tomada por uma modinha chamada de "Contadores da Verdade" e pode ser adquirido por dois dólares. É só encaixar esse troço na boca e olhar para a pessoa e tudo o que se pensa a respeito é jorrado pra fora de sua boca - e seu cérebro! Na verdade, o Senhor do Tempo e sua companion quase não aparecem, a estória flui muito bem sem eles, mas, no fechamento do enredo são necessários os conhecimentos do Doutor. Fora que o final é fófis!




O Sexto Doutor: Algo Emprestado - Richelle Mead

   Peri Brown e Doctor estão no planeta Koturia no século XXII como convidados de lorde Evris para o casamento de seu filho Jonos. São recebidos de maneira calorosa por pterodáctilos (oi?!?) e o Doutor já nota que algo não está bem. A cidade além de lembrar um pouco Las Vegas, eles se sentem incomodados o tempo todo, principalmente Peri - que narra a trama. Nesse conto vemos uma conterrânea do Doctor vinda diretamente de Gallifrey para atazanar a vida de todos ali, rs!

O Sétimo Doutor: Efeito de Propagação - Malorie Blackman

    Ace e o Doctor, ou melhor, Professor - como ela sempre o chamou - ficaram presos em um ponto no Plexo Temporal - como se fosse areia movediça só que no espaço, rs - juntamente com outras naves. Para solucionar o pepino, o Senhor do Tempo precisou explodir uma estrela mesmo sabendo todos os transtornos que essa explosão poderia causar. Ao saírem do Plexo Temporal porém, notam que algo está muito, mas muito diferente mesmo: além de estarem no planeta Skaro lotado de Daleks - os piores inimigos da população de Gallifrey - eles são educados, inteligentes e bondosos. Eu confesso que no universo Who, os Daleks são meus vilões preferidos e os que mais tenho raiva, rs. E vê-los tão amigáveis com os humanos, transmitindo seus conhecimentos e usando-os para o bem geral me surpreendeu bastante. E era legal, o Doctor estava curtindo isso. Mas, isso por mais perfeito que fosse, não estava certo.

O Oitavo Doutor: Esporo - Alex Scarrow

    Fort Casey, Deserto de Nevada. Algo está transformando os moradores em líquido. Isso mesmo. Algo está contaminando as pessoas em velocidade acelerada atingindo a níveis críticos. Com um enredo complexo e bastante diferente do que estamos acostumados, aqui o Doctor não está lidando com alguém, com um vilão, mas, contra uma contaminação. Não vou falar mais nada!


O Nono Doutor: A Besta da Babilônia - Charlie Higson




    Esse enredo conta com três cenários: planeta Karkinos, Babilônia século XVIII a.C e Terra, 2005. Em Karkinos o Doctor está simplesmente caminhando pela grama, pensativo. Do nada se vê envolvido em uma perseguição a um Starman, quando Ali, uma nativa local se une a ele nas investigações. Investigações essas que os leva para a Babilônia antiga que está sob o domínio do famoso legislador Hamurábi em sua primeira dinastia. Ali e o Doctor formam uma dupla sensacional, porém, esse é a nona encarnação, ele acabou de passar pela Guerra do Tempo e está em fase de aceitação com seu novo eu recém regenerado, e ainda que tem que lidar com seus próprios tormentos. Ali apesar de muito eficiente, era uma criatura muito tempestuosa, não daria certo para ela viajar com ele naquele momento. Uma pena, seria show. Mas, quer saber o que me fez ficar realmente encantada por esse conto? A última página dele, na Terra. No momento em que o Doctor abre a porta da TARDIS vemos Rose ali em um dos momentos mais importantes da série. Quem assistiu a primeira temporada New Who e ler esse conto vai sorrir também!

O Décimo Doutor: O Mistério da Cabana Assombrada



    E aqui temos meu Doctor favorito com minha companion favorita. Doctor e Martha Jones de alguma forma muito louca vão parar dentro de um livro. Ou de vários, afinal, eles estão na série Os Encrenqueiros, de Annette Billinsley, pulando de conto em conto tentando sair da ficção. Martha reconhece o cenário, afinal, são projeções de sua mente, o Doutor resolve o problema, descobre o mistério e fim. Só que não, eles não saem do livro após descobrirem o segredo, na verdade, eles mal chegaram lá... Apesar de Martha não ser a favorita da maioria dos Whovians, pra mim ela é perfeita. Rose era uma diva, eu também adoro ela, e a maneira como ela saiu da vida do Doctor e como Martha entrou marcou muito, deixando muitos Whovians descontentes odiando a pobre Martha. Detalhe que em uma temporada, Jones salvou o planeta Terra algumas vezes, o universo mais outras e o Doctor em quase todos os episódios, e quando apareceu lá na quarta temporada, novamente, teve uma presença louvável, salvando o mundo novamente. Me julguem, me critiquem, não estou nem aí: Martha Jones rocks!

O Décimo Primeiro Doutor: Hora Nenhuma - Neil Gaiman





   Confesso que me vi ansiosa para ler este conto, primeiro porque nunca tinha lido nada de Gaiman, só o conhecia por causa do Doctor mesmo, então, juntei a fome com a vontade de comer. Em Hora Nenhuma, matamos a saudade do meu amor Eleventh Doctor - eu sei que disse que o Tenth é meu favorito, mas, tenho uma química com o Eleventh que não sei, gente, sorry! - com Amy Pond, uma das mais amadas companions de todos os tempos. Tudo bem que eu preferia o Rory a ela, mas, sempre gostei do jeito doidão dela! A TARDIS está no quintal de Amy, mas, a casa não é mais dela, e sim de Kin, um inimigo dos Senhores do Tempo. E o pior: não só a casa, mas o planeta Terra pertence ao Kin. Então, o Doctor e Amy voltam no tempo para entenderem o que aconteceu com o planeta, e descobrem que todas as propriedades foram vendidas para um homem com uma máscara de coelho. Sim, isso mesmo, quem venderia uma propriedade pra um cara com uma máscara de coelho? Pelo visto, todo mundo, rs! E mais: quando ele pergunta que horas são...

O Décimo Segundo Doutor: Luzes Apagadas - Holly Black




   E esse é o último conto. E me bateu mó saudade de Doctor Who agora, mas, só no Especial de Natal. =(

Enfim, Doctor fica sabendo que algumas mortes misteriosas estão acontecendo na Estação Intergaláctica da Torra de Café, a EITC e o Time Lord entra na fila para comprar um café para Clara. Lá ele conhece o Capitão 78351, ou apenas "Cinquenta e Um". Ele é um bom sujeito. Apesar de ter medo do escuro, costuma viajar sozinho em sua nave para transportar o café. Enquanto estão na fila, as luzes de repente se apagam, e quando tudo volta ao normal, alguém está morto. Os dois vão fazer de tudo para desvendar tal mistério e se verão mais envolvidos do que nunca nesse trama! De boa, essa aventura é a cara de Capaldi!


   Então é isso amores, espero que curtam essa resenha - que está mais pra uma dica. O problema de Doctor Who é que quanto mais se fala, mais se quer detalhes, por isso não detalhei nada, hahaha... Te cuidem, e até amanhã!

Beijoooo e Geronimo!


***Todas as fotos foram extraídas da internet.
 

  

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Pausa

   Oi meus amores!

   Desculpem não ter post hoje, amanha meus alunos farão a formatura do PROERD e estou desde ontem recortando e colando coisas - inclusive meus dedos - para a festa. Terminei há pouco, peguei o computador, mas, tô bem cansada, fico devendo o post de hoje. Amanhã tem resenha, prometo! Mal aê, mas, vou dormir em cima da máquina se permanecer por aqui, rs!

Inté!

Beijoooo

Resultado de imagem para pausa
Imagem da internet

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Projeto Leia Para uma Criança - Banco Itaú

   Oi meus bombons, tudo bem?
Me perdoem por não ter feito post ontem, não consegui, mas hoje estou aqui para diminuir o atraso, rs.

    Não sei aí onde moram, mas, ontem o cano de São Pedro abriu e despencou o céu aqui na minha cidade, choveu muito, e infelizmente, o carteiro responsável por minha rua não se preocupou em me chamar - acho que ele estava mais preocupado em se abrigar - e simplesmente deixou uma encomenda em cima da caixa do Correio. A embalagem não cabia na abertura, então, ele colocou de qualquer jeito lá. Ah, se eu fosse vingativa... Anyway, a chuva passou, e eu estava saindo quando vi uma embalagem laranja encharcada. Peguei o negócio que estava a ponto de virar papa e descobri que eram meus livros do Itaú. Quase chorei! Estava tão ansiosa para receber, e quando finalmente chegou, praticamente os perdi. Coloquei atrás da geladeira pra secar, agora passarei uns dias deixando bem abertos e depois colocarei algo em cima que tenha peso para tentar deixá-los menos Frankenstein do que estão agora. Aliás, deixá-los menos Criaturas, afinal, Frankenstein não era o monstro... 

    Vocês conhecem esse projeto  "Leia Para Uma Criança - #issomudaomundo" do banco Itaú? Não? Sim? Mais ou menos? Confiram o post então para conhecer ou relembrar:



    No ano passado minha irmã mais velha comentou comigo que havia se inscrito no site do Itaú para receber livros para ler para os alunos dela, e eu fiquei curiosa. Entrei no site e tentei me cadastrar, mas, já tinha passado a data, e esse ano muito sem querer ouvi alguém comentando novamente sobre isso e fui pesquisar. Isso foi há mais ou menos trinta dias. 

    Tal projeto do banco entra como uma maneira de incentivar a leitura e formar mais cidadãos pensantes em nosso país. O pedido é feito pelo site do banco Itaú, e não importa se você é ou não cliente Itaú. Existe a opção de pedir para uso pessoal ou a Secretaria da Educação ou ONG's pedirem para realizar o projeto. Basta apenas responder algumas perguntas do tipo: "para que idade você leria?" "As crianças são da família, da escola ou desconhecidas?" e digitar seu CPF e endereço, e em trinta dias chegam as duas leituras. Mas tem uma data limite, passou da data, só no próximo ano. E o melhor de tudo: é "DE GRÁTIS"!





    Esse ano temos Maya e Selou de Lara Meana e María Pascual de la Torre e Poeminhas da Terra de Márcia Leite e Tatiana Góes. Eu queria mostrar os meus livros para vocês, mas, como eles estão na reabilitação no momento, e estou sem celular e sem minha câmera para tirar as fotos deles, peguei fotos da internet mesmo.

Poeminhas de Minha Terra


SINOPSE: Os versos curtos e com palavras de origem tupi associados às poéticas ilustrações de cenas que evocam uma profunda harmonia entre os seres e a natureza, fazem com que Poeminhas da Terra converta-se em uma singela homenagem aos momentos simples do cotidiano da vida na aldeia.



    Com ilustrações maravilhosas, como que feitas por crianças, esse livro nos remete ao universo das poesias simples, gostosas e infantis, mas que encanta qualquer adulto em qualquer momento. Nada daquelas coisas elaboradas que se preocupa com a metragem e com a rima, não, ao contrário, bem desleixada. Além de nos mostrar diversas palavras que falamos no dia a dia sem nos darmos conta de que estamos usando a gramática tupi. A intenção é aproximar as crianças da cultura indígena, que está cada vez mais perdida em nosso país, infelizmente. A imagem acima pertence a poesia "Pescaria".

Pescaria

Pega igara,
Sobe na igara
Navega na igara.
Corre, pega peixe.
Pega pacu,
Pega piranha,
Pega piaba,
Piraguaçu.
Pega piramirim,
Pega pirapitanga,
Pega piracanjuba,
Pirarucu
(Igara = canoa)


Selou e Maya


   Dependendo de como se pega o livro lemos Selou e Maya ou Maya e Selou. Esse é um daqueles exemplares que na metade ele vira de ponta cabeça e a história muda o contexto. 




 SINOPSE:  Selou e Maya são duas crianças vizinhas que através de diferentes atividades do dia a dia - como acordar, comer, brincar, tomar banho e escutar histórias - inventam vários mundos fantásticos.

    Ambos os lados começam com as árvores genealógicas das famílias das crianças. e vemos ilustrações que mexem com a imaginação do adulto mais chato e turrão do mundo! Na hora de comer quando lemos o lado de Maya, vemos uma ilustração da menina comendo com dificuldade e a frase: "Vou preparar receitas deliciosas no meu restaurante de Paris. Não será sacrifício algum raspar o prato"

    Muito bonitinho, gentemmm. Estou encantada! Esses exemplares são de venda proibida (Claro né Cecília, você mesma já disse lá em cima que é de grátis, deeerrrr...) e de distribuição nacional. Quem nas férias fica responsável pela criançada da família - como é o meu caso, rs - já fica aí a dica. A leitura é rápida, mas dá pra refletir legal e tirar boas coisas para os pirralhos, rs!

    Para conhecer mais sobre o projeto é só entrar no site do Itaú, ou procurar no Google "Itaú Criança" que acha rapidinho. Deem uma passadinha lá conhecer e se ainda der tempo, participar!

Fonte: https://www.itau.com.br/crianca

    Vou ficando por aqui, amores! Novamente, me desculpem o atraso.


Beijooooo e shabat shalom!

(*** Todas as imagens foram retiradas da internet)

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Títulos inteligentes

    Olá corações, tudo bem?
Estou bem também. Aqui no interior tá rolando um temporal, o cheirinho de terra molhada é maravilhoso.

    Hoje de manhã eu estava pensando em como alguns títulos são tão criativos. Alguns entregam a mensagem logo de cara, outros são gigantes, outros ainda são tão criativos que não têm nada a ver com o livro inteiro, até que em um dado momento você pensa: "huuummmmm... Entendi o título!". E pensando nisso, resolvi escolher cinco livros com títulos inusitados e inteligentes que não entregam o ouro. Bora lá?

A Imperatriz dos Etéreos - Laura Gallego García

    
    Eu sei que já falei 388 mil vezes sobre esse livro aqui, mas, esse post se originou através do pensamento do nome desse livro. Automaticamente, pensamos que o livro fala sobre uma imperatriz, mas, não, conta uma estória encantadora e fala que muito além das geleiras existe um castelo onde mora uma imperatriz que quem chega até lá não sente frio, fome... E só lá no final, bem no final, a imperatriz faz uma participação especial, rs, ou seja, ela não é a protagonista. Ao contrário, ela é citada poucas vezes e aparece em uma cena. Mas, mesmo assim o livro leva o nome dela e nos dá a entender que a trama é sobre a mesma. Só que não!


A Última Música - Nicholas Sparks



   Apesar do nome ser bem óbvio, confesso que não imaginava o que seria a última música. Ronnie tinha herdado do pai o talento para o piano, mas desde o divórcio de seus pais, nunca mais tinha tocado. Pra mim a última música era usado como título pelo fato de Ronnie não querer mais tocar. Não imaginava o que seria, pra quem seria e onde seria usada. Por favor, me alcancem um lencinho, meus olhos marejaram (assim como sempre fazem quando eu penso nesse livro!)

Eclipse - Stephenie Meyer



    Todos sabem meu desgosto por essa saga, porém, esse foi o livro que eu mais gostei dos quatro. Eu entendi que o primeiro livro levava o título de Crepúsculo por ser a hora favorita do protagonista, Lua Nova receber esse nome por ser quando os Cullen foram embora, mas, não conseguia entender onde Eclipse se encaixava. Até chegar no último (ou penúltimo, não sei) capítulo e em uma conversa com Jacob, Bella lhe diz que Jake é o seu sol, e ele retruca: "Poderia ser o seu sol, mas, não posso conviver com um eclipse". Ou algo assim. Hahaha, faz tempo que li, não lembro direito, mas, me lembro de ter dito que essa foi a frase mais inteligente do livro todo. Ele não queria ser um estepe. Ponto.

O Melhor de Mim - Nicholas Sparks



    O melhor livro de Sparks - tenho certeza que já disse isso mais de uma vez, rs - em minha opinião, me levou a questionar o título várias vezes durante a leitura. O que era o melhor de mim? Quem era o "mim", Dawson ou Amanda? Só lá no final, em uma carta que alguém está lendo, é citado o que é o melhor de mim. E se eu parar para ler apenas esse parágrafo eu me debulho em lágrimas!

Percy Jackson & Os Olimpianos - O Último Olimpiano



    Nome grande, né? Esse é um diferencial nas sagas de Riordan, elas possuem título e subtítulo. Eu sempre acreditei que o Percy era o último olimpiano, até que na metade do livro eu pensei: "Percy não é um olimpiano, é um semideus... Então, ele não pode ser o último olimpiano, ele não nasceu no Olimpo..." E minha linha de raciocínio estava certa, eu só não imaginava quem era o ultimo olimpiano, se não me engano, tal pessoa nem foi citada nos outros livros e nem tinha sido citada até aquele momento... Se não me engano! Não me lembro, se foi citada foi algo rápido, pois não lembro mesmo.

    Então é isso, amores, vou ficando por aqui, ainda teriam outros títulos para serem explorados, mas, como dizemos aqui na minha cidade, "é o que tem pra hoje", hahaahah...

Aaaaaahhhh!!! Lembram que um tempo atrás fiz mó propaganda do livro da Babi do blog "Meu Mundinho Quase Perfeito"? Então, o blog dela tá de niver e tem um presentinho aqui pra quem quiser!


Beijooooo! ^.~


*** Imagens da internet

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Resenha #36 - A Sereia - Kiera Cass

    Hey babies, tudo bem?!?
Hoje eu vim trazendo mais uma resenha de um livro que virou modinha entre as leitoras. Confesso que apesar de ser fascinada por esse meio, ou seja, apesar de eu ser uma sereia, eu tinha lido pouquíssimas coisas sobre sereias. Além de A Pequena Sereia, não tinha lido nada sobre, mas já tinha assistido tudo quanto é coisa de sereia. E, quando minha manicure me perguntou se eu queria esse livro emprestado, não pensei duas vezes!

Foto: Mundo Literário da Cecy


    Quem aí já leu A Sereia?  Prometo que vou tentar não dar spoilers, ok? Bora lá?

   Kahlen era uma garota muito rica que vivia na década de 1920. Um belo dia durante uma viagem de navio com sua família, ela ouviu um canto suave que a deixou com sede. Sua mãe, seu pai, seus irmãos e todos os outros tripulantes simplesmente se jogavam do navio com sorrisos nos rostos. Kahlen estava apavorada tentando tampar os ouvidos, mas, a música foi mais forte e ela se deixou levar. A canção fazia com que ela perdesse qualquer bom senso e a menina se jogou na água. Ao cair no mar ela saiu do torpor no qual se encontrava e, desesperadamente pediu para viver. Ela escutou perfeitamente uma voz lhe perguntando o que ela daria para permanecer viva, e a menina assustada respondeu apenas uma palavra: "tudo". Kahlen sentiu como se um braço a puxasse e a levou ao encontro de outras três moças, lindas e perfeitas. Elas acolheram a moça assustada lhe dizendo eram sereias, servas da Água e que Kahlen agora fazia parte dessa irmandade.

    Oitenta anos se passaram, Kahlen era a amais fiel de todas as servas. Ela procurava manter uma relação de mãe e filha com a Água. Durante esses oitenta anos de serviço, Kahlen cantava para alimentar a Água, mas, não escondia da mesma que não se sentia bem com isso. Ela e a Água amavam-se profundamente. As outras sereias, "irmãs" de Kahlen não entendiam como ela conseguia manter esse relacionamento com a Água. Kahlen lhe contava as coisas, lhe pedia conselhos, dormia e descansava nos braços reconfortantes da Água. E a cada tanto tempo, elas precisavam se mudar para não despertar a desconfiança nas pessoas. Quando estavam rodeadas de muitas pessoas, eram completamente mudas, não podiam falar para que não causassem um problema sério.

Imagem da internet
   
  Uma das coisas que incomodava Kahlen era o fato de a beleza delas chamar a atenção de todos, a ponto de muitos rapazes virem até elas, e naquele dia na biblioteca foi exatamente assim que ela se sentiu quando ele se aproximou. Mas, diferente de todos, ele não parecia ser mais um daqueles conquistadores baratos, ele parecia realmente interessado em conversar. Seu nome era Akinli - um nome de família - e ele mesmo após descobrir que a moça não falava, manteve uma conversa interessante, onde Kahlen se comunicava por escrita. Se encontraram outra vez, trocaram telefone, o flerte estava muito legal, até a sereia se lembrar que não poderia viver uma vida normal ao lado de Akinli porque ela não era uma pessoa normal. A moça decidiu então fugir de tudo, principalmente de Akinli, por quem ela já se encontrava apaixonada. Ainda teria vinte anos pela frente como sereia, não poderia encontrar Akinli e recomeçar com ele já na meia idade. 

    O problema foi que a moça começou a parecer infeliz, vivia tristonha pelos cantos, escondeu de todos - até da Água - seu momento de humanidade e tentou recomeçar. Nos meses seguintes muita coisa aconteceu: uma sereia cumpriu seu tempo e voltou a ser humana, e uma humana entrou pra irmandade das sereias, se mudaram várias vezes de cidade, não paravam em lugar nenhum pelo simples fato que Kahlen estava infeliz. Um dia em uma das cantorias ela entrou em pânico e quase não cumpriu seu papel, deixando a Água furiosa e as moças desesperadas. A sereia então foge loucamente e quando sai, não presta atenção onde está - só sabe que está longe de suas irmãs - e lá no meio do nada, ela encontra Akinli.

Imagem da internet
    Como essas sereias não são normais, elas não têm cauda, mas, cada vez que entram no mar, o sal lhes confecciona um vestido - nunca igual ao anterior - que se desmancha em algumas horas. O rapaz encontra Kahlen no meio do nada, confusa e com um "vestido de baile de formatura" e a leva para casa. Ele está diferente, com os cabelos e a barba grandes, Akinli conta para Kahlen agora está sozinho no mundo e que deixou a faculdade, mas, pede que a garota fique com ele por um tempo. Após um fim de semana perfeito - onde a moça escutava a água berrando por notícias dela - Kahlen não estava ligando pra mais nada, ela ficaria com Akinli. Mas, por um erro besta e muito humano, a moça põe tudo a perder!

    Ela então volta pra casa, e após esse episódio, tudo começa a dar errado. Kahlen, a mais fiel das servas da Água agora se vê deprimida, não consegue mais cumprir seu papel de irmã mais velha e tudo começa a desmoronar. E vou parando por aqui, se eu falar mais, os spoilers vão comer solto!

    Gente, eu amei esse livro. Uma escrita leve, fácil, li em dois dias e nada mais. Com personagens apaixonantes, não é uma história arrebatadora, mas, muito bonitinha, de verdade. Algumas coisas que achei bem interessantes na narrativa de Cass, foi o fato de ela brincar com algumas coisas para tornar nossa leitura mais agradável. Vou citar alguns desses fatores:
  • Nunca pensei na Água como um ser que pensa, sofre, sente e ama. Cass deixa isso bem claro, a Água ama incondicionalmente suas sereias, mas sua preferência por Kahlen é notável, e a moça apesar de ter pesadelos com as pessoas que morrem em naufrágios, ela desabafa sempre com a própria. Isso é muito legal;
  • Me lembro que quando perdi meu tempo lendo Crepúsculo, achei interessante o fato de a autora não ter incluído dentes em seus vampiros. Como pode vampiros sem presas? Nesse livro me espantei ao saber que as sereias não tinham caudas, mas, vestidos de sal. Como pode sereia sem causa? Nos livros tudo pode, rs!
  • Ao descobrir que Kahlen não pode falar, Akinli procura estudar para saber o que causa mudismo em uma pessoa, que é por cordas vocais cortadas ou por trauma. Em um dado momento, ele pede que Kahlen fale algo para ele em sinais, e ela lhe conta tudo, que é uma sereia, que não pode falar senão ele morreria e que ela o ama. Ele diz que a única coisa que ele entendeu foi quando ela apontou pra ele, mas, que achou lindo. Já tive alguns alunos surdos, e confesso que me peguei pensando neles ao ler essa cena, achei legal o fato da autora abordar de maneira sutil esse ponto de vista de pessoas que não podem ou conseguem falar;
  • O amor incondicional aqui fala muito alto. Não só o da Água pelas sereias, mas, o amor que umas tem pelas outras. Elas realmente se amam como irmãs. E, como todos que temos irmãos sabemos que nos amamos e nos odiamos simultaneamente, certo? Tem momentos que elas se odeiam, em outros elas fazem tudo umas pelas outras, e são loucas por suas irmãs. Elas amavam se odiar, rs!
Foto: Mundo Literário da Cecy

    Ah, lá no começo do livro, a autora deixa uma carta para os fãs brasileiros. Não sei o motivo de ela escolher o Brasil para demonstrar o carinho, ou se em cada país tinha a sua carta para os fãs, sei lá, mas, achei uma fofurice ela ter se dedicado aos fãs. 

E era isso, amores, não vou falar mais nada, hahahaha!

Beijooooo!


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

TAG: Casar, Beijar, Penhasco

    Hey people!!!
Hoje estou aqui para responder a essa TAG show de bola que encontrei no blog Book & Cia da Thaianny Limp. que por sua vez encontrou no Salada de Livros. Também vi o vídeo da Tay do Indicar Livros onde ela fez essa TAG e eu me diverti. Beijo Tay, te adoro! E povo, visitem esses blogs, vale a pena!
    
Foto: Mundo Literário da Cecy

    A TAG funciona da seguinte maneira: é só escrever nomes de diversos personagens masculinos ou femininos e dobrar para sorteio. Podem ser feitas diversas partidas de forma que cada partida seja sorteados apenas três nomes. A maioria da galera faz em forma de vídeo, mas, vou fazer em fotos mesmo e mostrar para vocês. Bora lá?

Rodada #1 - Galen Forza de Poseidon, Ian O'Shea de A Hospedeira e Alex Kingsbury de A Fera.


Foto: Mundo Literário da Cecy

    Cara, que difícil... logo de cara eu peguei esse trio perfeito... eu me casaria com Galen Forza, ele é da realeza, príncipe da casa de Tritão e é um Syrena. E todo mundo sabe que eu sou secretamente uma sereia, hahaha. Eu beijaria muito Ian de A Hospedeira, sem dúvida ele é meu personagem favorito do livro todo. E apesar de eu amar Alex, antes da mudança ele era um vaco! Então, penhasco pra ele!

Rodada #2 - Eric (O Caçador) de Branca de Neve e o Caçador, Mickey Chandler de Dançando Sobre Cacos de Vidro e Will Blakelee de A Última Música.


Foto: Mundo Literário da Cecy

    Aí estão outros três que eu gosto muito. Me casaria com Mickey Chandler apesar de ele ser bipolar - literalmente - mas ele é um príncipe - não literalmente - haha. Beijaria Eric, ele é um amor, e com muita dor no coração, jogaria Will do penhasco! 

Rodada #3 - Landon Carter de Um Amor Pra Recordar, Gerry Kennedy de PS Eu Te Amo e Mr.  Fitzwilliam Darcy de Orgulho e Preconceito

Foto: Mundo Literário da Cecy

   Quem não sabe com quem eu me casaria? Ahahah... Óbvio que esse posto fica com meu amor verdadeiro Mr. Darcy. Gerry, aquele príncipe irlandês eu beijaria, e infelizmente, jogaria Landon do penhasco.

Rodada #4 - Tobias Eaton mais conhecido como Quatro, Clay Jensen de Os 13 Porquês e Dawson Cole de O Melhor de Mim.

Foto: Mundo Literário da Cecy

    Cara, essa rodada ficou muito difícil... Não sei o que faria, hahaha... Acho que me casaria com Dawson, beijaria... grrrr.... não sei! Quero todos! Hahaha... Outro trio perfeito... Tá, peraê, eu casaria com Dawson, beijaria o Tobias e jogaria - não, eu não jogaria, eu deixaria ele ali paradinho, hahaha... o Clay não merece!

Rodada #5 - Alex Stewart de Simplesmente Acontece, Jay Gatsby de O Grande Gatsby e John Tyree de Querido John.

Foto: Mundo Literário da Cecy

    Ah, gentemmm, Alex é meu chuchuzinho, me casaria com ele, beijaria o fofo do John e jogaria o Gatsby do penhasco, aquele festeiro, rs!

Rodada #6 - Ben McCallister de Eu Estive Aqui, Gale Hawthorne de Jogos Vorazes e Galen Werner de A Princesa do Baile da Meia-Noite.

Foto: Mundo Literário da Cecy

    Essa não será tão difícil assim, rs! Me casaria com Galen Werner, lindo e corajoso, beijaria Ben, roqueiro falido e com certeza, não pensaria duas vezes em jogar o Gale penhasco abaixo. Odeio o Gale!

Rodada #7 - Peeta Mellark de Jogos Vorazes, Finnick Odair também dos Jogos e Theodore Finch de Por Lugares Incríveis.

Foto: Mundo Literário da Cecy

    Definitivamente, essa rodada foi a PIOR de todas! Que que isso, povo meu! Vocês já sabem que o meu marido é o Peeta, Ó - B - VIO, rs, mas... véi! Definitivamente, não fui feliz nos sorteios. Mas a culpa é toda minha, quem mandou eu colocar meus personagens favoritos? Mas, como tenho que me decidir, Peeta é o marido, Finnick eu beijaria e Finch, seu vaco! Te jogo no penhasco por causa das decisões que você tomou, mas, eu ainda te amo, rs!

    Então é isso povo! Como foi difícil responder essa TAG, credo!

Quero ver as respostas dos blogs:



Beijooooo!

Foto da internet